A mastectomia é um procedimento cirúrgico no qual a mama ou parte dela é retirada, normalmente, por causa do câncer de mama que atinge de forma prevalente o público feminino. Existem diversos tipos de mastectomia e a aplicação de cada um dependerá de cada caso.
A mastectomia pode ser realizada quando:
Assim, é importante que a mulher se consulte anualmente com o ginecologista para avaliações preventivas, ou sempre que surgirem sintomas que possam indicar a presença de um tumor das mamas, como presença de um caroço, vermelhidão ou presença de secreção nos seios.
Conheça abaixo alguns tipos de mastectomia
Esse é o famoso caso da atriz Angelina Jolie que removeu as mamas após os médicos informarem que ela possuía 87% de chance de desenvolver a doença. Em casos assim, a paciente pode optar pelo procedimento cirúrgico de forma a evitar que um problema maior aconteça.
Assim, esse tipo é indicado para aquelas que realmente apresentam uma grande chance de desenvolver o câncer, possui um importante histórico familiar da doença ou que possuem alguma alteração genética. Sobretudo, essas alterações são próprias do câncer e são mais conhecidas como BRCA1 e BRCA2. Para saber essa informação, é necessário realizar um exame genético específico. Portanto, consulte seu médico de confiança e saiba mais.
É um tipo de cirurgia utilizada para a retirada de tumor benigno, ou seja, aqui não estamos falando de câncer, mas sim de um nódulo. Dessa forma, a mastectomia parcial – também chamada de setorectomia ou quadrantectomia – pode ser realizada sem maiores consequências.
Neste caso, todas as glândulas mamárias são removidas completamente e também outras partes como a pele, o mamilo e a aréola. É utilizada nos casos em que o câncer foi identificado de forma precoce e que, com o procedimento, não há chances de ocorrer metástase (câncer se espalha para outras partes do corpo).
Na mastectomia radical retira-se um pouco mais de tecido em comparação com a simples. Aqui são retirados músculos e os gânglios que ficam localizados na área da axila. Quanto aos músculos, existem algumas variantes:
A retirada da mama é um processo difícil para a mulher diagnosticada com câncer porque afeta diretamente a autoestima da paciente. Por isso, a reconstrução mamária é um procedimento importante para a mulher se recuperar emocionalmente.
Geralmente, é raro uma mulher que não queira fazer a reconstrução da mama. Esse procedimento é importante porque traz para ela uma situação emocional muito melhor, pois é a recuperação da autoestima.
Primeiramente, as técnicas cirúrgicas para reconstrução da mama tiveram uma evolução muito grande. Quando a mulher que teve uma mama só retirada, o cirurgião olha a que foi totalmente preservada e analisa o que fará para deixar a que será reconstruída o mais semelhante possível. Muitas vezes, também mexe na mama que foi preservada para que as duas fiquem o mais semelhante possível.
Da mesma forma, a técnica de reconstrução da mama que será utilizada dependerá do tipo de cirurgia que for feita para a retirada dela. O cirurgião poderá usar uma prótese, um expansor ou fazer com gordura e pele do abdômen ou das costas.
Muitas vezes, a cirurgia de retirada da mama não preserva a aréola e o mamilo. Nesses casos, a mulher também poderá fazer a recuperação da aréola e do mamilo com técnicas de pigmentação. Sobretudo, esse processo poderá ser feito de 6 meses a 1 ano após a cirurgia de reconstrução da mama.
Existem várias técnicas e houve tanta evolução que, hoje em dia, os profissionais fazem a coloração da aréola muito próxima ao que era e dão um aspecto tridimensional no desenho que fica muito próximo ao real.
Concluindo, mediante os tipos de mastectomia e evolução das técnicas de reconstrução mamária, é possível que as mulheres cuidem da saúde mantendo a autoestima elevada.
No entanto, um diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Sendo assim, faça os exames preventivos com regularidade, pois sua saúde e bem-estar valem muito.
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Dr. Alexandre Meira
Cirurgião Plástico em Belo Horizonte
CRM: 25.013 | RQE: 6817