Quando falamos em desafios éticos na cirurgia plástica, abrangemos diversos aspectos que envolvem a conduta do cirurgião plástico na prática de suas funções.
A palavra ética é de origem grega e significa “modo de ser” ou “caráter”. Contudo, pode-se assim, afirmar que a ética é a ciência da moral. Pois, epistologicamente estabelece os métodos para o conhecimento, limites e validade dos conceitos morais, direta ou indiretamente, ligados a maneira de viver ou estilo de vida.
O Código de Ética Médica controla, normatiza ou define a atividade dos profissionais em medicina. Contudo, todo médico no Brasil deve segui-lo, inclusive os profissionais de cirurgia plástica.
Sobretudo, o cirurgião plástico consciente de seus deveres e obrigações, e dos fundamentos do Código de Ética, aprimora seu atendimento para orientar seus pacientes. Pois, essa conduta tem o objetivo de transmitir segurança tanto aos pacientes, como também para toda a equipe que trabalha com o cirurgião plástico.
Atualmente, é crescente o número de pessoas que buscam a cirurgia plástica. Contudo, o objetivo é melhorar o contorno corporal, além de resgatar a autoestima. Mas, infelizmente existem diversos profissionais no mercado que não são sérios. Pois, utilizam de práticas antiéticas para conquistar o paciente a qualquer custo.
Comumente, vemos nos noticiários pacientes com graves lesões no corpo ou até mesmo que foram a óbito, porque se submeteram a uma cirurgia ou procedimento estético sem nenhuma segurança.
Portanto, vale lembrar que a vida e integridade física da pessoa devem vir em primeiro lugar. Sendo assim, não é recomendo realizar nenhum tipo de procedimento estético por pessoas que não tem formação na área de cirurgia plástica.
Sobretudo, pode-se afirmar que, um dos grandes desafios éticos na cirurgia plástica, é saber que existem pessoas que utilizam a prática da medicina de forma inadequada e acabam denegrindo a imagem de cirurgiões plásticos sérios.
O compromisso do cirurgião plástico com seus pacientes é o mais importante e o especialista deve zelar por isso, cuidando para assisti-lo de forma adequada, sem expô-lo. Assim, exibir pacientes ou seus retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos, em meios de comunicação em geral, mesmo com autorização do paciente, não é permitido.
Zelar pelo paciente e pelo sigilo profissional é parte importante da ética na cirurgia plástica. Afinal, a conduta do cirurgião plástico é o que estabelece o vínculo de confiança que o paciente constrói com ele. Entretanto, comprometer essa credibilidade devido a práticas antiéticas significa nunca mais recuperá-la.
Como foi mostrado nos noticiários, o Dr Bumbum tinha milhares de seguidores nas redes sociais. Mas, o mesmo não tinha especialização na área nem CRM para atuar no Rio de Janeiro.
Sobretudo, o médico pode ter redes sociais. Mas, o que não é correto, é utilizar este meio comunicação para fazer sensacionalismo, expor os pacientes mostrando fotos do pré e pós-operatório, dentre outras práticas que não são permitidas, de acordo com código de ética médica.
Portanto, ao procurar um cirurgião plástico procure saber sobre a sua formação e principalmente se ele é Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Concluindo, a saúde de todo o ser humano é a prioridade dos médicos. É em benefício do paciente que os cirurgiões plásticos devem agir, com toda a capacidade profissional e respeito aos limites, mesmo que isso signifique desagradar ao paciente.
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Dr. Alexandre Meira
Cirurgião Plástico em Belo Horizonte
CRM: 25.013 | RQE: 6817