No geral, ao realizar um procedimento cirúrgico, algumas pessoas vislumbram o resultado final e não dedicam grandes preocupações com as etapas do pós-operatório. Sendo assim, ao perceberem os efeitos imediatos da cirurgia, alguns pacientes acabam se assustando e internalizando emoções de angústias. Esse é um dos principais motivos que levam à depressão após cirurgia plástica.
Comumente, essa depressão afeta o psicológico dos pacientes, deixando-os abatidos, apáticos e desanimados. No entanto, os sintomas são potencializados pelo estresse e alterações hormonais que costumam fazer parte de uma cirurgia.
Geralmente, esse quadro dura poucos dias, mas pode se agravar caso não receba a atenção necessária.
Portanto, converse com seu cirurgião plástico sobre todas as etapas da cirurgia, além de alinhar as expectativas sobre o resultado final do procedimento.
Muita gente pensa em fazer uma cirurgia plástica para aumentar os seios, corrigir um defeito do nariz ou mudar alguma outra parte do corpo.
Diferentemente de alguns anos atrás, o interesse pela alteração e mudança da aparência do corpo tornou-se objeto de desejo e associação com a obtenção de felicidade e melhora da autoestima.
Mas, antes de tomar a decisão de realizar a cirurgia plástica, o paciente precisa ter claro quais são os seus objetivos, desejos e expectativas. Portanto, seguem algumas perguntas para servir de reflexão:
Sobretudo, com tanta expectativa de uma nova vida “pós plástica”, muitos pacientes acabam se frustrando com o resultado. No geral, é comum, a insatisfação não ocorrer pelo procedimento cirúrgico em si, mas pela mulher ou homem não conquistar tal prestígio, realização profissional ou no relacionamento, como sonhava.
Podemos concluir que um dos fatores desencadeadores a um quadro de depressão após cirurgia plástica é a motivação do paciente em realizar aquele procedimento.
Os fatores principais que causam o transtorno pós-operatório são:
Além disso, também há um ajuste ao novo olhar das pessoas, as reações dos familiares e dos amigos, estresse financeiro e o sentimento de culpa de que a cirurgia levou à depressão.
Sobretudo, o tratamento da depressão pós-operatória é primeiramente preventivo, ou seja, é fazer o alinhamento sobre o que você realmente espera da cirurgia plástica.
Exemplo de fatores tratados antes da cirurgia:
Portanto, você deve se preparar para a cirurgia com calma, além de saber que pode contar com algumas pessoas nos momentos de mais fragilidade. Como por exemplo, um amigo, um parente ou companheiro e também o seu cirurgião plástico. Pois, em casos de dúvidas ou complicações o médico precisa dar um suporte sempre que o paciente necessitar. Além de transmitir segurança e otimismo.
No geral, após a liberação médica, um pouco de exercícios físicos ajudam a melhorar este sentimento interno.
Contudo, é importante o paciente entender que não é a única pessoa a passar por isso. E que há muitos pacientes da cirurgia plástica que sentem o impacto não somente no corpo, mas também na mente.
Outra forma de se sentir melhor é procurar ajuda de um profissional da psicologia ou encontrar um grupo de pessoas que já passaram pela cirurgia plástica e compartilhar experiências. Lembre-se! Não tenha vergonha de procurar ajuda. Pois, trata-se de um processo comum e quando diagnosticado e tratado corretamente, o paciente será muito beneficiado.
Portanto, a melhor forma de evitar a depressão pós cirurgia plástica é realmente ter a certeza do que quer. Além de relaxar e aguardar o tempo necessário para o resultado final da cirurgia, o que geralmente pode levar meses.
Entretanto, manter um bom relacionamento com o médico, informando-o de tudo aquilo que possa incomodá-lo, é de extrema importância na fase de recuperação.
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Dr. Alexandre Meira
Cirurgião Plástico em Belo Horizonte
CRM: 25.013 | RQE: 6817