Rinoplastia

Plástica no nariz

A rinoplastia pode ser realizada a partir dos 16 anos de idade, dependendo do desenvolvimento das estruturas faciais.

As técnicas para realização da cirurgia plástica do nariz evoluiu muito nos últimos anos, motivados por novos conceitos. A busca é por um padrão natural, sem prejuízo da função nasal e a valorização da harmonia do rosto.

Como é feita a Rinoplastia?

Existem duas possibilidades de abordagem cirúrgica:

Rinoplastia fechada

A incisão é feita somente na parte interna do nariz, onde o cirurgião terá acesso à cartilagem e aos ossos. Com a utilização de instrumentos cirúrgicos pequenos e delicados, o médico irá remodelar o nariz. As cicatrizes ficam somente dentro do nariz e não ficam visíveis.

Rinoplastia aberta

Nesta técnica é feito um corte na pele da columela (tecido que se localiza entre as narinas). O médico irá erguer a pele do nariz, e esculpi-lo com uma maior liberdade e visibilidade. Geralmente a cicatriz é bem discreta e as incisões são pequenas.

Geralmente, a duração do procedimento pode variar de uma hora e meia até duas horas. A anestesia pode ser local com sedação ou anestesia geral.

O seu médico irá fazer todas as avaliações para saber qual é a técnica e anestesia mais adequada para você. É necessário levar em consideração as possibilidades individuais de cada pessoa.

Procedimentos associados à Rinoplastia

Também é comum associar à rinoplastia a outros procedimentos nasais, como a correção do septo nasal e a turbinectomia. Neste caso, é recomendado o acompanhamento do otorrinolaringologista. Podem também ser realizadas em conjunto outras cirurgias plásticas faciais, a blefaroplastia é um exemplo.

Dúvidas frequentes

O processo pós-operatório é dolorido?
Cada paciente tem uma sensibilidade diferente em relação à dor. Mas, o desconforto é pequeno. A dor geralmente é bem controlada com medicamentos prescritos pelo médico.
Quanto tempo dura o inchaço?
A duração e a intensidade do edema pós-operatório dependem de uma resposta cicatricial individual. Em média, o edema mais intenso pode durar cerca de 30 dias. Já um edema moderado vai do 2º ao 3º mês, e um edema residual pode perdurar do 4º ao 6º mês.
Como ficará a respiração durante o processo pós-operatório?
Devido ao edema que ocorre na parte interna do nariz, o paciente poderá ter nas primeiras semanas um pouco de dificuldade para respirar pelas vias nasais, mas isto será normalizado com o tempo. Alguns exercícios para respiração, como por exemplo, soprar um canudinho, pode ser iniciado ainda no hospital, no dia seguinte à cirurgia ou segundo a liberação do médico, dependendo do tipo de cirurgia realizada, e devem ser mantidos até que o paciente já não precise ficar de repouso, acamado ou até que ele consiga respirar livremente.
É necessário ficar hospitalizado?
Geralmente, quando se utiliza apenas a anestesia local com sedação, o paciente poderá deixar a clínica após 12 horas. Nos casos de anestesia geral são 24 horas de internação
Qual a posição correta para dormir?
Utilize um travesseiro alto para facilitar a respiração e mantenha o rosto sempre virado para cima, nunca para o lado, porque ele não pode apoiar-se no travesseiro.

Pós-tratamento

Para garantir sucesso na cirurgia, evitar possíveis complicações e ter uma recuperação tranquila e saudável é importante ter alguns cuidados especiais:

Não abaixar a cabeça de forma intempestiva, para evitar hemorragia;
Não molhar o curativo nasal;
O tampão nasal será retirado no dia seguinte à cirurgia;
A imobilização nasal (placa metálica na parte superior do nariz) será removida na Clínica, de 7 a 10 dias após a cirurgia, conforme orientação médica;
Tomar a medicação prescrita pelo tempo recomendado;
Comparecer a todos os retornos pós-operatórios, pois são fundamentais para o bom resultado de sua cirurgia;
Não se expor ao sol, vento ou frio até que hematomas ou edema desapareçam completamente.

Dr. Alexandre Meira

Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional MG | SBCP-MG (2018 – 2019)
Graduado em Medicina na Faculdade de Medicina da UFMG (1991)
Especialista em Cirurgia Geral pelo MEC e CFM (1993)
Especialista em Cirurgia Plástica pelo MEC, CFM e SBCP (1996)
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Membro Titular Fundador da Sociedade Brasileira de Queimaduras
Preceptor da Residência Médica de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário Ciências Médicas
Preceptor da Residência Médica de Cirurgia Plástica da rede FHEMIG (1997 – 2015)
Membro Fundador da Clínica Notre Dame de Cirurgia Plástica
Membro da equipe de Cirurgia Plástica da Rede Mater Dei
Membro da equipe do Pronto Socorro da Rede Mater Dei
Membro da equipe de Cirurgiões Plásticos da rede FHEMIG (1996-2015)
Cirurgião Plástico dos Hospitais Nossa Senhora da Saúde e Santa Casa de Diamantina, MG